O caminho do ofício:
uma perspectiva na clínica da subjetividade
Meu nome é Juliana Montenegro S(Z)apata. S pelo erro de registro e acerto simbólico das multiplicidades existentes em mim, Z pelo ancestral que me habita. Descendente de branco, negro, indígena e mouro. Caminhos cruzados atravessam e continuam através das gerações.
Produzo essa página, depois de muita hesitação, pela dor e prazer de mostrar meu ofício.
Aprendo com os encontros para além das bibliografias e títulos, constituições fundamentais da formação profissional.
Títulos tenho alguns (cito abaixo), me servem pra muito, mas não pra tanto. Falar de si é interpretado como narcisismo por quem não se da a oportunidade de se honrar, sair de si é um ato corajoso de quem compreende que a virtude esta entre uma coisa e outra.
Passa por você, mas não é você.
Ser identidade, ser parte de um coletivo homogêneo ou existir nos fluxos em canais e conexão? Para existir é preciso ser?
Simples né ?! (risos)
E como pode ser difícil ser simples...
Me deifinir numa apresentação é pedir muito, aos poucos,fragmentos dessa existência mutável podem afeta-los em algum ponto, caso só a curiosidade te mova, provavelmente os encontros não serão frutíferos.
A medicina idealizada esta falida com seus jalecos brancos seguido do prefixo Dr , usado aqui com alegria e irônia de quem brinca com os significados. O saber totalitário vem sendo questionado por uns e cultuados, com cada vez mais força, por outros.
Por outro lado subtrair esse saber, desconsiderando-o, não parece ser um deslocamento muito diferente da idealização
Como diria o psiquiatra Carol Sonenreich em seu livro ]
" O que os psiquiatras fazem?" ... respondendo ao final ( spoiler) ESCOLHAS
A clínica é escolhida a todo momento pelo clínico e ai esta a maior responsabilidade desse ofício, neste ato ético e estético.
Sejam bem vindos🌹
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Formação academica
Psiquiatria
Psicoterapia
Práticas auxiliadoras no processo clínico
Essas práticas, citadas abaixo permeiam todo o fazer clínico numa junção da medicina com um saber ancestral e artísticos. São excelentes instrumentos para o trabalho com grupos e desenvolvimento de oficinas.
Não tenho formação tradicional nessas habilidades, perpasso por esses espaços experimentando outras linguagens e modos de conceber as relações entre as pessoas e a natureza. Por ve(o)zes aprendo mais sobre a clínica do que nos espaços destinados para tal. O olhar clínico sobre o corpo experimentando as artes predispões disponibilidade, aguçando o repertório simbólico e expandindo o campo de possibilidade.
Arte
Práticas Integrativas
A natureza como escola